Realidade do Brasil indígena atual

Como estão nosso índios atualmente no território Nacional.

Índios do Sertão de Nordestino

Como estão os índios Pankararu em Pernambuco.

Um pouco sobre os Indígenas PE

CONVOCATÓRIA DO ACAMPAMENTO TERRA LIVRE 10 A 13/5/2016, BRASÍLIA (DF)

PARENTES E PARENTAS DE TODOS OS POVOS E ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DO BRASIL

A aprovação do prosseguimento do impeachment da Presidenta da República realizada no último dia 17 de abril pela da Câmara dos Deputados, com votos de uma maioria circunstancial representativa de forças econômicas e políticas das mais conservadoras, e dos mais diversos interesses privados (representantes do agronegócio, da mineração, do setor empresarial, das construtoras e empreiteiras, do fundamentalismo religioso, da industria armamentista e de corporações internacionais, entre outros), muitos dos quais acusados de corrupção, a começar pelo presidente da Casa, réu no Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou taxativamente um cenário totalmente desfavorável à garantia dos direitos sociais conquistados na Constituição Federal de 88, principalmente os direitos fundamentais dos nossos povos e comunidades.
Se os nossos povos sempre estiveram mobilizados contra o ataque sistemático aos nossos direitos, constatado nos últimos anos, por parte de setores do poder econômico e nos distintos âmbitos dos poderes do Estado, este é o momento de nos rearticular e mobilizar em todos os níveis, local, regional e nacional pela defesa dos nossos direitos, principalmente o direito originário às nossas terras e território, assegurados pela Constituição Federal e pelos tratados internacionais assinados pelo Brasil. Se eles, a bancada ruralista e as outras (do boi, da bala, da mineração, evangélica etc) conseguiram aprovar o processo de impeachment com tanta raiva e ódio, o que não poderão fazer com os nossos direitos, aprovando a PEC 215 e outras tantas iniciativas legislativas que visam regredir ou suprimir esses direitos, portanto a nossa existência enquanto povos.
Temos que mostrar para o país e para o mundo que não vamos permitir a consumação desses ataques, e que a democracia verdadeira só será possível quando os nossos direitos sejam plenamente respeitados: o nosso direito à vida, à mãe terra, à dignidade e à nosso condição de povos étnica e culturalmente diferenciados.
Por tudo isso é que a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil –APIB CONVOCA aos todos os povos e organizações indígenas do país a se articularem e mobilizarem para participar do Acampamento Terra Livre 2016, a ser realizado em Brasília – DF, no período de 10 a 13 de maiodo corrente. As delegações devem se deslocar à capital federal para a instalação do Acampamento a partir da madrugada do dia 10 de maio.

Fonte: https://mobilizacaonacionalindigena.wordpress.com/

CONCURSO FUNAI 2016


A inscrição será efetuada exclusivamente via internet, no endereço eletrônico www.esaf.fazenda.gov.br, no período compreendido entre 10 horas do dia 02 e 23h59min do dia 16 de maio de 2016, considerado o horário de Brasília-DF, mediante o pagamento da taxa a ela pertinente, no valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais) para os cargos de Engenheiro Agrimensor, Agrônomo e Civil e de R$ 100,00 (cem reais) para os demais cargos, por meio de boleto eletrônico, pagável em toda a rede bancária
 As provas objetivas, para todos os cargos, serão aplicadas, em dois turnos do mesmo dia, nas cidades constantes do Anexo II, na data provável de 07 de agosto de 2016.
Vale ressaltar que, do total de oportunidades, 12 são reservadas para pessoas com deficiência e 44 para candidatos negros e pardos.

O cargo de indigenista especializado (202 vagas) requer apenas diploma de graduação em qualquer área de formação e oferece salário de R$ 5.345,02. A mesma remuneração é apresentada para o ofício de contador (6), que exige curso superior em ciências contábeis e registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Candidatos com formação superior na área específica e registro no conselho de classe competente podem disputar as ofertas disponíveis para as carreiras de engenheiro agrônomo (5), engenheiro agrimensor (4) e engenheiro civil (3), que têm vencimentos de R$ 6.330,31 por mês.

As vagas serão distribuídas por unidades da FUNAI presentes em capitais e interiores, preferencialmente nos Estados do AcreAmapáAmazonasMato GrossoMato Grosso do SulParáRondônia e Roraima.

 BAIXE O EDITAL AQUI: Edital ESAF nº 24, de 20 de abril de 2016 -  Edital abertura de inscrições.

Vida Social da Mulher na Comunidade Indígena

A vida cotidiana das mulheres nas comunidades indígenas é o retrato misto do direito e das obrigações que cada uma tem dentro de seu povo. Veja abaixo como funciona a vida social da mulher dentro do povo Karajá.
As mulheres são responsáveis pela educação dos filhos até a idade da iniciação para os meninos e de modo permanente para as meninas, pelos afazeres domésticos, como cozinhar, colher produtos da roça, pelo cuidado com o casamento dos filhos, normalmente gerenciado pela avós, pela confecção das bonecas de cerâmica, que se tornaram uma importante renda familiar fomentada pelo contato, além da pintura e ornamentação das crianças, das moças e dos homens para os rituais do grupo. No plano ritual, elas são as responsáveis pelo preparo dos alimentos das principais festas e pela memória afetiva da aldeia, que é expressa por meio de choros rituais, especialmente quando alguém fica doente ou morre.
Os Karajá preferem a monogamia e o divórcio é censurado pelo grupo. Se a infidelidade do homem casado se torna pública, os parentes masculinos da mulher abandonada castigam severamente o infrator perante toda a aldeia, numa grande ação dramática, que pode tomar proporções maiores com o acirramento de ânimos entre os grupos domésticos envolvidos, resultando inclusive em queima da casa da família do marido. As mulheres de vida sexual pública, uma vez casadas e com suas unidades domésticas próprias, deixam de receber comentários reprovadores da comunidade, já que a constituição da família é um referencial cultural importante para os Karajá.

Livros sobre História Indígena e Folclore Brasileiro

Dicas de livros que apresentam o universo indígena ao leitor.

Literaturas que valorizam as diferenças e a diversidade cultural dos povos indígenas são ótimas pedidas para abordar os conteúdos exigidos pela lei 11.645, que obriga o ensino da história e da cultura indígena nas escolas de Ensino Fundamental e Médio das redes pública e privada de todo Brasil. Veja 10 dicas de livros recomendados para pais, filhos e professores sobre o tema. Confira também os sites de alguns dos principais autores indígenas da atualidade: Daniel Munduruku; Olivio Djekupe e Eliane Potiguara.